Friday, August 14, 2009

Reinaldo Azevedo-UM BANHO DE SAL GROSSO EM ERENICE

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quinta-feira, 13 de agosto de 2009 | 22:23

Como vocês viram, a Casa Civil divulgou uma nota em que nega que Erenice Guerra, secretária-executiva da Casa Civil, tenha estado no gabinete de Lina Vieira, ex-secretária da Receita Federal. Quer dizer: a negativa é quase isso. Como sempre, também essa nota do PT tem uma área de acostamento. Em caso de confusão, faz-se uma manobra: " (…) Erenice Guerra está segura de não havercomparecido à Receita Federal no período afirmado". Ou ainda: "Para que o assunto seja definitivamente esclarecido, se faz necessário quea sra. Iraneth informe exatamente data e hora em que supostamente viu a secretária-executiva na Receita Federal, de forma que seja possível o restabelecimento da verdade".

Erenice Guerra precisa se benzer, né? É incrível como as pessoas se equivocam sobre essa moça. Vamos lembrar.

Caso Varig
Lembram-se de Denise Abreu, a ex-diretora da Anac, que foi transformada na grande vilã da Agência Nacional de Aviação Civil? Leiam trecho de reportagem do Estadão de 4 de junho de 2008:
Denise conta que foi pressionada pela ministra Dilma Rousseff e pela secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra, a tomar decisões favoráveis à venda da VarigLog e da Varig ao fundo americano Matlin Patterson e aos três sócios brasileiros. Como a lei brasileira proíbe estrangeiros de ter mais de 20% do capital das companhias aéreas, a diretora queria documentos comprovando a origem de capital e a declaração de renda dos sócios brasileiros para verificar se tinham recursos para a compra. "A ministra não queria que eu exigisse os documentos. Dizia que era da alçada do Banco Central e da Receita e falou que era muito difícil fazer qualquer tipo de análise tentando estudar o Imposto de Renda porque era muito comum as pessoas sonegarem no Brasil."

Caso Dossiê anti-FHC
Manchete da Folha de 28 de março de 2008:
Partiu da secretária-executiva da Casa Civil, braço direito da ministra Dilma Rousseff, a ordem para a organização de um dossiê com todas as despesas realizadas pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, sua mulher Ruth e ministros da gestão tucana a partir de 1998. O banco de dados montado a pedido de Erenice Alves Guerra é paralelo ao Suprim, o sistema oficial de controle de despesas com suprimentos de fundos do governo.
O governo nega tratar-se de um dossiê. A interlocutores Erenice se responsabiliza pela decisão de organizar processos de despesas de FHC, isentando a chefe de ter tomado a decisão. Ela é conhecida como "faz-tudo" de Dilma, sendo a funcionária mais próxima da ministra que Luiz Inácio Lula da Silva vê como presidenciável para 2010.

Voltei
No caso da Varig, tudo não passou, como se sabe, de um mal-entendido. No caso do dossiê anti-FHC, não era dossiê, mas só "uma base de dados". Agora, Erenice quer saber se Iraneth se lembra exatamente da data, já que ela "está segura" de não ter comparecido no gabinete de Lina naquele período. Está segura! Faz-me lembrar aquela declaração de José Dirceu que estava cada vez "mais convencido" da própria inocência.

Sal grosso! Erenice precisa de um banho de sal grosso!

Sempre dizem que ela está no lugar certo (para eles) das coisas erradas (para os outros).

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