Saturday, May 15, 2010

O meu com plumas, por favor!


De nada adianta investir em um colchão cinco-estrelas e usar o velho
travesseiro murcho de sempre. Especialistas indicam a melhor opção:


Assinatura

Fotos Divulgação e Istock

Para quem dorme de bruços
Tipo de travesseiro: de viscoelástico. Automoldável, ele é o mais indicado por não pressionar as áreas salientes. Ao acomodar melhor a cabeça, força menos o pescoço
Preço: de 69 a 300 reais

Para quem dorme de lado
Tipo de travesseiro: anatômico. O formato recortado acomoda o ombro, enquanto o tecido repleto de furinhos é ventilado. Tem recheio de floquinhos de fibras de algodão e revestimento de microfibra
Preço: 488 reais

Para quem quer luxo
Tipo de travesseiro: de plumas de ganso. Tem o toque mais leve e macio que se pode encontrar. Há enchimentos feitos apenas com plumas do pescoço do ganso – ainda mais nobres e suaves
Preço: 400 reais

Para quem é alérgico
Tipo de travesseiro: de plumas ecológicas. Tão macias quanto as plumas de ganso, as sintéticas, de flocos de poliéster, são antialérgicas
Preço: 70 reais

Para quem quer uma noite perfumada
Tipo de travesseiro: de ervas aromáticas. Além de exalarem um cheiro agradável, ervas desidratadas como camomila, alfazema e erva-doce podem ter efeito calmante
Preço: de 25 a 68 reais

Para quem recebe hóspedes
Tipo de travesseiro: com altura regulável. Três camadas internas de espuma viscoelástica podem ser adicionadas ou removidas, possibilitando quatro opções de altura
Preço: 120 reais


Com quantos fios se faz um bom lençol


O senso comum diz que a concentração de fios é um indicador da maciez de um lençol – quanto mais, melhor. Trata-se de uma meia verdade. "Um lençol que tem entre 300 e 500 fios já apresenta um toque bem agradável", afirma Camilla Borelli, coordenadora do curso de engenharia têxtil da FEI. "Com 800 a 1.000 fios, ele começa a perder maleabilidade e flexibilidade e torna-se encorpado demais. Perde até o caimento", diz. Em hotéis luxuosos como Fasano e Emiliano não se estendem lençóis com menos de 500 fios, mas também não se passa disso. Já o tipo de algodão, esse sim, faz toda a diferença: o egípcio continua sendo o tecido natural mais nobre do mundo. Cultivado às margens do Rio Nilo, é longo e fino o suficiente para fazer caber até 1 020 fios em 1 única polegada quadrada, medida equivalente a 6,5 centímetros quadrados. O preço, porém, é um fator de peso. Enquanto os lençóis de quatro dígitos custam mais de 2 000 reais, os de 300 fios podem ser encontrados por menos de 400 reais.


Toalhas fofíssimas


É assim que elas saem da loja – mas nem sempre resistem às constantes lavagens. Para mantê-las macias por um bom tempo, é preciso, antes de mais nada, acertar na escolha do tecido. Depois, é só cuidar da manutenção.

O tecido: as toalhas de algodão egípcio são mais macias e felpudas. "Para saber se a toalha é de qualidade inferior, basta ver se o espaçamento dos fios permite enxergar a sua trama", diz a engenheira têxtil Camilla Borelli

A lavagem: é preciso ter cuidado com o excesso de sabão e amaciante. Enquanto o primeiro pode deixar as fibras endurecidas, o segundo forma uma película sobre os fios que reduz a absorção de água. "Sugiro que, em casa, as toalhas passem por dois ou três enxágues", diz Ricardo Monteiro, da Quality Lavanderia

A secagem: utilizar a secadora deixa as fibras mais macias. "Como a toalha seca em movimento, ela sai da máquina com as fibras mais maleáveis do que se fosse pendurada no varal", diz Margarida Vieira, da Vip Lavanderia. É preciso apenas não descuidar do tempo de exposição ao calor da secadora, para que as fibras não esturriquem. Em geral, vinte ou trinta minutos são suficientes. Para mantê-las felpudas, dobre-as sem passar – o ferro amassa as fibras, deixando-as endurecidas

Com reportagem de Gabriella Sandoval e Daniela Macedo

Fontes consultadas: as empresas Serta Brasil, Flex do Brasil, F.A. Sleep Comfort, Ortobom, Inducol, King Koil, Duoflex, Trisoft, Tempur, Latex Foam do Brasil, Buddemeyer, Blue Gardenia, MMartan, Trussardi, Flora Travesseiros, o hotel Emiliano e o ortopedista Maurício de Moraes

Blog Archive