Saturday, February 06, 2010

veja Recomenda e Os mais vendidos

VEJA Recomenda

TELEVISÃO

UNITED STATES OF TARA (estreia nesta segunda-feira, às 22h, na Fox)

Divulgação
TELEVISÃO
Toni Collette em United States of Tara: dona de casa desesperada – e com múltiplas personalidades


• Ao encontrar uma camisinha na bolsa da filha, Tara – que não aprova o namoro da menina com um rapazote rebelde e indolente – entra em crise. Esse dissabor dispara um distúrbio psicológico peculiar: ao menor sinal de stress, Tara assume novas personalidades. Na cena que abre o seriado americano, a comportada dona de casa transforma-se em T, uma adolescente assanhada. Ela pode virar também Buck, um machão homofóbico, ou Alice, mãe cristã obcecada pela eficiência nas tarefas do lar. Criada por Diablo Cody (roteirista de Juno) e produzida por Steven Spielberg, a série debruça-se com originalidade e ironia sobre as agruras de uma mãe doida à frente de um clã desestruturado. A competência da atriz australiana Toni Collette no papel-título (pelo qual ganhou o Globo de Ouro) dá consistência a essa premissa inusitada.

DVD

POR UMA VIDA MELHOR (Away We Go, Estados Unidos/Inglaterra, 2009. Universal)

Divulgação
DVD
Maya Rudolph em Por uma Vida Melhor:
miragens modernas


• À espera do primeiro filho, um casal decide lançar raízes. Mas onde? Burt e Verona (John Krasinski, da série The Office, e Maya Rudolph, ex-comediante do programa Saturday Night Live),então, visitam várias cidades onde têm parentes ou amigos, a fim de concluir qual lhes agrada mais. Mas as associações afetivas de seu passado já não fazem sentido no presente. Os velhos amigos hoje parecem loucos – nem todos loucos mansos –, e os parentes têm o próprio rumo a procurar. O diretor Sam Mendes, de Beleza Americana e Foi Apenas um Sonho, retorna ao seu tema predileto, de como as pessoas tendem a trocar as ligações reais por miragens criadas pela sociedade. Deixa a mão pesar, aliás. Mas é salvo pela atuação de imensa beleza e sensibilidade de Maya Rudolph, em seu primeiro (e, espera-se, não o último) papel dramático.

DISCOS

THE SEA, Corinne Bailey Rae (EMI)

Divulgação
DISCO
Corinne Bailey Rae: voz ensolarada até em canções sobre luto e morte


• Em março de 2008, a cantora inglesa Corinne Bailey Rae havia acabado de compor uma música sobre o avô que morrera afogado durante uma pescaria quando foi atingida por outra tragédia. Seu marido, o saxofonista Jason Rae, foi encontrado morto, vítima de uma overdose de metadona e álcool, no apartamento de um amigo. Após um período de luto, Corinne retorna comThe Sea. O novo CD, claro, não tem o clima alegre de seu trabalho de estreia – que rendeu o single Put Your Records On. É um tanto sorumbático, principalmente na faixa-título e em Are You Here, dedicadas ao avô e a Rae. Mas ainda há alegria no disco, em The Blackest Lily, que revive a animação do funk dos anos 70, ou em Paris Night/New York Mornings, que parece uma canção pop da década de 80. A voz de Corinne, sobretudo, é sempre ensolarada.

SCRATCH MY BACK, Peter Gabriel (EMI)

Divulgação
DISCO
Peter Gabriel: eu gravo a sua música,
e você grava a minha

• O título do primeiro disco do cantor inglês em oito anos vem de uma expressão que pode ser traduzida como "uma mão lava a outra". Peter Gabriel interpreta músicas de seus contemporâneos (como Heroes, de David Bowie) e da nova geração (My Body Is a Cage, do Arcade Fire, e Street Spirit, do Radiohead). Em troca, esses artistas deverão gravar composições de Gabriel. Scratch My Back dispensa os instrumentos consagrados do rock – nada de guitarra, baixo e bateria. Peter Gabriel recrutou o produtor Bob Ezrin (do clássico Berlin, de Lou Reed) e o arranjador John Metcalfe para vestir as canções com um impecável acompanhamento orquestral. Algumas músicas foram retorcidas a ponto de parecerem composições do próprio Gabriel – é o caso de Listening Wind, do grupo americano Talking Heads.

LIVROS

OS DONOS DO DINHEIRO, de Liaquat Ahamed (tradução de Donaldson Garschagen; Campus; 504 páginas; 109 reais)

• Não, não se trata da história da atual tormenta financeira global, a despeito das semelhanças no enredo. Impressionado com a crise asiática de 1997, o economista inglês e gestor de fundos de investimento Liaquat Ahamed decidiu pesquisar o crash de 1929 – e, em particular, o papel dos bancos centrais, que se revelaram incapazes de evitar a Grande Depressão. Há uma infinidade de livros sobre o tema, mas a originalidade de Ahamed foi usar como principais personagens de sua narrativa os comandantes dos então quatro principais bancos centrais do planeta, que constituíam o "clube mais exclusivo do mundo". Ahamed conta como esses senhores se aferraram à ortodoxia do padrão-ouro, então vigente, e aprofundaram os desequilíbrios econômicos do período entreguerras, culminando na Depressão de 30.

GENTLEMEN, de Klas Östergren (tradução de Fernanda Semedo; Record; 560 páginas; 69,90 reais)

• Klas Östergren é um escritor consagrado na Suécia, seu país natal, ondeGentlemen, lançado em 1981, vendeu 400 000 exemplares. Sua carreira internacional vem se ampliando nos últimos anos, com traduções nos Estados Unidos e na Inglaterra – e, agora, no Brasil. Misto bem costurado de saga familiar, sátira política e thriller, o romance acompanha dois irmãos boêmios, o poeta Leo e o dublê de boxeador e pianista de jazz Henry Morgan, em perambulações pela Europa, do imediato pós-guerra ao fim dos anos 70 (quando emerge uma trama de espionagem típica da Guerra Fria). Quem conta a história é um escritor que divide um apartamento com a dupla em Estocolmo – e que se chama, como o autor, Klas Östergren. A saga dos Morgan tem continuidade em outro romance, Gangsters, que a Record deve publicar no segundo semestre. Leia o trecho.


Os mais vendidos

Clique aqui para acessar a lista estendida de livros mais vendidos

[A|B#]
A] posição do livro na semana anterior
B] há quantas semanas o livro aparece na lista
#] semanas não consecutivas

Fontes: Balneário Camboriú: Livrarias Catarinense; Belém: Laselva; Belo Horizonte: Laselva, Leitura; Betim: Leitura; Blumenau: Livrarias Catarinense; Brasília: Cultura, Fnac, Laselva, Leitura, Nobel, Saraiva, Siciliano; Campinas: Cultura, Fnac, Laselva, Siciliano; Campo Grande: Leitura; Caxias do Sul: Siciliano; Curitiba: Fnac, Laselva, Livrarias Curitiba, Saraiva, Siciliano; Florianópolis: Laselva, Livrarias Catarinense, Siciliano; Fortaleza: Laselva, Siciliano; Foz do Iguaçu: Laselva; Goiânia: Leitura, Saraiva, Siciliano; Governador Valadares: Leitura; Ipatinga: Leitura; João Pessoa: Siciliano; Joinville: Livrarias Curitiba; Juiz de Fora: Leitura; Jundiaí: Siciliano; Londrina: Livrarias Porto; Maceió: Laselva; Mogi das Cruzes: Siciliano; Mossoró: Siciliano; Natal: Siciliano; Navegantes: Laselva; Niterói: Siciliano; Petrópolis: Nobel; Piracicaba: Nobel; Porto Alegre: Cultura, Fnac, Livrarias Porto, Saraiva, Siciliano; Recife: Cultura, Laselva, Saraiva; Ribeirão Preto: Paraler, Siciliano; Rio Claro: Siciliano; Rio de Janeiro: Argumento, Fnac, Laselva, Saraiva, Siciliano, Travessa; Salvador: Saraiva, Siciliano; Santa Bárbara d’Oeste: Nobel; Santo André: Siciliano; Santos: Siciliano; São José dos Campos: Siciliano; São Paulo: Cultura, Fnac, Laselva, Livrarias Curitiba, Livraria da Vila, Martins Fontes, Nobel, Saraiva, Siciliano; São Vicente: Siciliano; Sorocaba: Siciliano; Uberlândia: Siciliano; Vila Velha: Siciliano; Vitória: Laselva, Leitura, Siciliano; internet: Cultura, Fnac, Laselva, Leitura, Nobel, Saraiva, Siciliano.

Blog Archive