Radar Lauro Jardim
Governo Solução salomônica Expansão em Cuba Eleições 2010 Um ministro em apuros Amigo no Senado O melhor de cada um Economia A Super-Braskem O Multi avança Brasil Caminho das Índias Carnaval Vaias para Brasília? Com Paulo Celso Pereira. Panorama
Lauro Jardim
ljardim@abril.com.br
Há uma corrente no governo que defende uma solução intermediária no imbróglio dos caças, para satisfazer tanto Lula quanto a Aeronáutica: compra-se um lote do francês Rafale, como quer Lula, e um outro do sueco Gripen, como desejam os militares.
Certamente guiado pela extraordinária relevância que Cuba vem ganhando nos últimos anos no cenário internacional, o Itamaraty resolveu ampliar a embaixada brasileira em Havana. Na semana passada, contratou uma imobiliária cubana para providenciar mais um escritório no edifício que hoje já abriga a chancelaria.Roosewelt Pinheiro/ABR Sinuca eleitoral
Costa: com Pimentel, ele não divide nem mesmo um pão de queijo
Aliados de Hélio Costa garantem que se o ministro tiver de abrir mão da candidatura ao governo de Minas Gerais não será para apoiar o petista Fernando Pimentel. A relação dos dois é mais do que azeda. Pimentel, por sua vez, só deixará de ser candidato se Lula der um soco na mesa e ordenar - e, se o presidente o fizer, imporá um candidato, mas não alguém que entusiasme o PT mineiro. A outra opção de Hélio Costa, tentar a reeleição para o Senado, é o pior dos mundos para ele: são duas vagas, e tirá-las das mãos de Aécio Neves e José Alencar parece missão impossível. Por isso, alguns plantaram nos últimos dias a possibilidade (remota, ressalte-se) de Costa ser vice de Dilma Rousseff.
O pecuarista de Mato Grosso do Sul José Carlos Bunlai, amigo do peito de Lula, deve ser o suplente do petista Delcídio Amaral, que tenta a reeleição como senador neste ano. Na cabeça dos petistas, o plano é o seguinte: Delcídio se reelege e, se Dilma Rousseff vencer, ele vira ministro de Minas e Energia, deixando a cadeira de senador livre para o amigão do presidente.
Do cientista político e marqueteiro Antonio Lavareda, sintetizando o que, para ele, é o grande obstáculo do PSDB em 2010: "A oposição tem o melhor candidato, mas o governo tem as melhores circunstâncias".
Depois de engolir a Quattor, o que deve acontecer no início da semana, a Braskem irá às compras fora do Brasil.
Nos próximos dias, o grupo Multi, dono das redes de ensino de idiomas Wizard (a maior do Brasil, com 1 200 unidades) e Skill, anuncia a compra da paulista SOS Computadores, a segunda maior rede de escolas de ensino profissionalizante do país, com 150 unidades Brasil afora.Lucio Tavora/Ag. A Tarde/AE Com a mão na massa
Zuleido: uma vez empreiteiro, sempre empreiteiro
Zuleido Veras, dono da empreiteira Gautama e preso na Operação Navalha, tem nova ocupação: é o cabeça da construtora Mandala, oficialmente tocada por seu filho, Rodolpho.
A cúpula da Beija-Flor está temerosa de que a escola receba uma tremenda e inédita vaia no Sambódromo no Carnaval. E já levou essa preocupação a seu patrocinador: o governo Arruda, que bancou, com 3 milhões de reais, o Carnaval da escola. O enredo da Beija-Flor não é lá muito adequado ao momento: "Brilhante ao sol do novo mundo, Brasília do sonho à realidade, a capital da esperança".Está faltando escritório
Andre Arruda/Getty Images Agora vai?
Centro do Rio de Janeiro: mercado imobiliário efervescente
A excitação pela realização da Olimpíada teve efeitos na taxa de ocupação dos escritórios corporativos classe A do Rio de Janeiro. Segundo pesquisa da consultoria Cushman & Wakefield, somente 4% dos metros quadrados para escritórios estão vagos na cidade (há um ano, esse porcentual era de 11%). Isso tudo, apesar de 92 000 metros quadrados de escritórios terem sido concluídos em 2009, um recorde histórico. Como a lei da oferta e demanda não falha, é o Rio que tem o preço médio mais alto de aluguel de espaços comerciais: 90 reais o metro quadrado (em São Paulo, custa 82 reais).
Colaborou Felipe Patury