Radar Lauro Jardim
Lauro Jardim
ljardim@abril.com.br
ELEIÇÕES 2010
E a decisão final continua no ar...
|
Aprendiz de candidata
Wanderlei Almeida/AFP![]() | Hora de sorrir Dilma: lições do professor Lula de como ser simpática com o eleitor |
O professor Lula tem dado algumas lições de campanha a Dilma Rousseff. Recentemente, na antessala de um teatro onde os dois e mais algumas personalidades aguardavam a hora de subir ao palco de uma cerimônia de premiação, Lula sugeriu a Dilma que desse atenção ao garçom que lhe servia: "Ô Dilma, cumprimenta o menino que ele pode ser seu eleitor no ano que vem...". Dilma, meio sem graça, fez o que o chefe mandou.
GOVERNO
Pouco habilidoso
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, tem criado arestas entre os deputados não petistas da base governista, que o consideram petista demais. Em resumo, essa turma acha que está sendo pouco contemplada.
BANCOS
Em disputaO BTG Pactual, o Fator e o Credit Suisse estão na disputa para assessorar o Banco do Brasil na compra de bancos na América do Sul – o primeiro da lista é o Banco Patagonia, da Argentina.
PETROBRAS
Vai dobrar antes de inaugurar
A Petrobras decidiu dobrar a capacidade de refino do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), que está sendo erguido na região metropolitana do estado. Inicialmente, a previsão era processar 150 000 barris de petróleo por dia.
ECONOMIA
Eduardo Monteiro/Rev. Exame![]() Bom contrato Alquéres, da Light: indenização reluzente | Saída milionária |
MEDICAMENTOS
A festa dos genéricos
As indústrias de medicamentos genéricos esfregam as mãos esperando o vencimento da patente de dois remédios em 2010: o Lípitor, produzido pela Pfizer, e o Diovan, fabricado pela Novartis. Só o Lipitor, usado no tratamento de colesterol, rendeu em 2008 à Pfizer 12,7 bilhões de dólares mundo afora. A expectativa do setor é que, com a entrada dessas duas novas drogas, a indústria de genéricos fature mais 150 milhões de dólares em 2010 no Brasil.
A festa continua
Até 2011, a patente do Viagra, também da Pfizer, expirará.
CONSUMO
O celular do Timão
O Corinthians já assinou um memorando de entendimento com uma fabricante asiática de celulares para o lançamento de um aparelho com o escudo do clube (e o hino como ringtone) voltado para as classes C e D. O celular terá acesso aos canais analógicos de televisão aberta e um potencial de venda de 23 milhões de pessoas – o tamanho estimado da torcida corintiana.
LUXO
Nas asas da prosperidade
Os irmãos José, Wesley e Joesley Batista, donos do JBS/Friboi, compraram mais um avião. Já tinham um Learjet 40. Agora, tiraram do cofre 27 milhões de dólares e voam também num Legacy 600 da Embraer, jatinho com capacidade para dezesseis passageiros.
FUTEBOL
O milagre da multiplicação...
Ricardo Teixeira está negociando dois novos patrocínios para a seleção brasileira – um desses contratos está nos quarenta minutos do segundo tempo para ser assinado. O time terá um total de dez patrocinadores, caso a negociação se concretize.
...de dólares e patrocinadores
No início da década, a seleção tinha contrato apenas com a Nike, que dava à CBF 15 milhões de dólares anuais, e com a Coca-Cola, que entrava com 2 milhões de dólares. Hoje, a CBF tem contrato com oito empresas, que pagam entre 10 milhões e 15 milhões de euros por ano cada uma para vincular sua marca à seleção.
TELEVISÃO
É fantástico
Um dos participantes do Big Brother Brasil que estreia no dia 12 ganha a vida como drag queen.
BRASIL
Façam suas apostas
Wilton Junior/AE![]() | Cavalos não bastam |
Com a frequência e as apostas nos prados minguando, os jóqueis-clubes estão em busca de soluções para livrar-se da penúria. E a solução pode ser liberar o jogo com máquinas semelhantes às de caça-níquel nos hipódromos, como forma de aumentar o público. O presidente do Jockey Club Brasileiro, Luis Eduardo Carvalho, tem tentado convencer o Ministério da Fazenda a liberar o jogo com um modelo já adotado na Argentina, no México e na Espanha. Lá, as máquinas estão ligadas diretamente à rede de dados da Receita Federal, para que, teoricamente, não sirvam à sonegação